Resenha sobre o livro Psicose do autor Robert Bloch

       

Sinopse de Psicose do autor Robert Bloch

Psicose, o clássico de Robert Bloch, foi publicado originalmente em 1959, livremente inspirado no caso do assassino de Wisconsin, Ed Gein. O protagonista Norman Bates solitário vivia em uma localidade rural isolada, teve uma mãe dominadora. Em Psicose, sem edição no Brasil há 50 anos, Bloch antecipou e prenunciou a explosão do fenômeno serial killer do final dos anos 1980 e começo dos 1990. O livro, assim com o filme de Hitchcock, tornou-se um ícone do horror, inspirando um número sem fim de imitações inferiores, assim como a criação de Bloch, o esquizofrênico violento do Bates, tornou-se um arquétipo do horror incorporado a cultura pop.

Resenha sobre Psicose - por Hélio

O livro com períodos curtos, linguagem atrativa e com um enredo “seduzente” faz qualquer pessoa se apaixonar por ele. Desde as reviravoltas até quando descobrimos tudo sobre Norman Bates e a sua mãe, é impossível deixar de se impressionar com a genialidade da obra e assim percebemos o real motivo por Hitchcock ter se apaixonado e ficcionado em sua cabeça em tirar as cenas do papel e passar para as telas. O livro é pequeno e com um formato bonito ajuda ainda mais na leitura. A minha nota pra ele é 9,5.

Resenha e resumo de O exorcista de William Peter Blatty

Resenha e resumo de O exorcista de William Peter Blatty

Sinopse: O mal toma várias formas. E a literatura e o cinema parecem se desafiar a criar inúmeras personificações desse mal. Seja com monstros, formas deformadas de nós mesmos, ou demônios, a indústria do entretenimento sempre foi bem-sucedida em representar a essência do nosso lado mais reprovável. O exorcista, no entanto, conseguiu ultrapassar esse limite. Inspirado em uma matéria sobre o exorcismo de um garoto de 14 anos, o escritor William Peter Blatty publicou em 1971 a perturbadora história de Chris MacNeil, uma atriz e mãe que está filmando em Georgetown e sofre com as inesperadas mudanças de comportamento de sua filha de 11 anos, Regan. Quando a ciência não consegue descobrir o que há de errado com a menina e uma nova personalidade demoníaca parece vir à tona, Chris busca a ajuda da Igreja no que parece ser um raro caso de possessão demoníaca. Cabe a Damien Karras, um padre da universidade de Georgetown, salvar a alma de Regan, enquanto tenta restabelecer sua fé, abalada desde a morte de sua mãe. Em O exorcista, Blatty conseguiu dar ao demônio a sua face mais revoltante: a corrupção da alma de uma criança. A jovem Regan é, ao mesmo tempo, o mal e sua vítima. Ela recebe a pena e a revolta dos leitores e espectadores em doses equivalentes e, mesmo quarenta anos depois, seu sofrimento e o abismo entre o que ela era e o que se torna continuam nos atormentando a cada página, a cada cena. Até, enfim, descobrirmos que não se trata apenas de uma simples história sobre o bem contra o mal. Ou sobre Deus contra o demônio. Mas sobre a renovação da fé.

Resumo: O livro conta a história de Regan, uma garota normal, doce e delicada. Ela passa muito tempo sozinha, visto que o tempo de sua mãe Crhis, (atriz famosa) é incrivelmente tomado por seu trabalho.

     Sem nada para fazer Regs, passa seu tempo brincando no porão da casa, com jogos, pinturas e até pequenas esculturas. Nesse mesmo local Regan encontra um tabuleiro de ouija, (Para quem não sabe o que é: Ouija é o jogo do compasso, industrial, com pequenas modificações) o qual passa a conversar com um tal de capitão Howdy. 

     Chris que era ateia, achou que se tratava apenas de um amigo imaginário, mas no decorrer do tempo, as coisas vão ficando cada vez mais sinistras.

Resenha: Ótimo livro, te prende até o final, uma narrativa gostosa e simpática que te faz ter o anseio em querer saber o que vai acontecer. É tão bom que fico sem palavras. Só sei que ao ler esse livro as frases: "Mais um capitulo" ou "Quando eu acabar esse capitulo vou dormir"... Viram bordão. Livro nota: 10

Bom pessoal por hoje é só, fiquem com Deus e não comprem esse livro num sebo, rsrsrsrs

ass: Hélio de Oliveira.

Resenha As Crônicas de Gólgota de Hélio de Oliveira

Sinopse de As Crônicas de Gólgota do autor Hélio de Oliveira

   Jefferson Doyle é um príncipe amargurado e rancoroso devido às atitudes de seu pai, o rei de Gólgota e sua situação quanto à sua posição da linha de sucessão, com tanta mágoa no coração ele decide arquitetar um plano contra seu irmão mais velho, Brandon Doyle, no entanto seus planos não saem como esperado e os irmãos Gabriel e Arianne Harker acabam se envolvendo e sofrendo na pele a dor e a desgraça que o ciúme traz. 
   Gabriel, Arianne e Brandon terão de contar com Sidney para serem salvos, no entanto Sidney terá de fazer uma escolha terrível entre largar seu grande amor ou lutar por alguém que ele nunca chegou a ver. 
Um homem, conhecido como Harry, o rei macabro, coloca Gólgota e as terras livres de cabeça para baixo com suas convicções e ideologias.
   Yesubai tem um interesse comum com o de Harry, no entanto ela é uma mulher forte e fará de tudo para conseguir o que quer, não deixando se intimidar. Elliot se vê num grande dilema e terá de tomar uma decisão que não só salvará sua vida como aos residentes do Norte, Wanda terá de ser forte e lutar contra todo o sofrimento que cairá sobre si.
   Hank Helsing é o viajante do futuro e ele sabe de tudo o que acontecerá e pretende mudar a historia, mas essas mudanças acarretarão todo o caos que Gólgota viverá. Será que ele conseguirá mudar o mundo para melhor? 
   As crônicas de Gólgota conta uma historia de um mundo onde o sofrimento é tão grande que a morte é uma benção, onde famílias incestuosas, poderes, futurismo, romance, sexo, religião, culturas diversificadas e monstros predomina o pano de fundo dessa história medieval.

Resenha de As Crônicas de Gólgota

   Bem... As Crônicas de Gólgota é um livro que contém aventuras do inicio ao fim, nele você encontra perigos, amores, amizades e também muito sofrimento.

   Primeiramente vou falar dos pontos positivos do livro, ou seja, a construção dos personagens, mostrando o cuidado minucioso do autor ao criá-los, pois ele em nenhum momento mistifica os mocinhos, muito pelo contrário, eles possuem raiva, luxúria, amor, medo, como qualquer pessoa normal.   

   Entretanto, alguns pontos no livro deixaram a desejar, provavelmente por ser o primeiro livro do autor, como a pouca descrição em algumas cenas, o que me deixou com a impressão de correria na história. Mas mesmo assim é um livro que vale a pena ser lido.

   A nota que dou para o livro é 7,5, é um livro muito gostoso de ler e indico a todos que gostam de ficção e aventura. Quem se interessar em ler o livro só entrar em contato com o e-mail do blog: diarioderesenhas@gmail.com

Você pode encontrá-lo no site da livraria Cultura: clique aqui.

No site da editora também está disponível: clique aqui

Bem pessoal, por hoje é só.

Beijos,

Carol

Resenha e Resumo de Frankenstein de Mary Shelly

Resenha e resumo de Frankenstein de Mary Shelly

Resumo: (Spoiler) Victor Frankenstein sempre se interessou por ciências naturais, e por isso sempre pesquisava e estudava tudo a respeito, embora as teses, matérias e livros estudados eram escritos por escritores antigos e com ideias arcaicas e não mais aceitas. Victor queria ser reconhecido e tentou fazer alguns experimentos que davam sempre errado, depois de anos de estudos Victor se entristeceu e ficou furioso de ter perdido tempo com tanto estudo. No entanto há uma oportunidade de Frankenstein estudar fora de sua cidade, depois de muito pensar ele decide deixar sua família e novamente estudar. Lá ele conheceu professores de ciências, algumas teorias ele concordava outras discordava, mas muito aprendia. 

     Ele com seu anseio de provar ao mundo seu valor, decide criar algo que o universo inteiro nunca antes vira, criar um humano artificial. Victor batalha durante dois anos para que seu projeto ganhe vida, fazendo-o roubar corpos de cemitérios, se auto excluir totalmente da sociedade e estudar incessantemente. O momento final chega e sua criação começa a ganhar vida, no entanto toda a beleza e glória vão pro ralo quando Victor percebe que o humano era extremamente feio, grande demais, ao perceber que havia criado um monstro. Apavorado com tal execrável ser a qual fora criado por suas mãos, Victor foge deixando o monstro sozinho na sala.

     Sem saber o que fazer o monstro acaba indo para uma floresta, onde era mais fácil arranjar comida, em tal floresta ele encontra uma casa e observava como a família que morava nela se comportavam, com a distância necessária para não ser notado, afinal se ele próprio se assustara ao ver seu reflexo num riacho quem dirá humanos inocentes e afastados da civilização. A família a qual morava lá, fazia parte da vida do monstro, embora eles nunca o viram, por isso ele sempre os ajudavam, anonimamente, como por exemplo: cortar centenas de árvores e fazer virar lenha para tal residentes da casa. O monstro procurava uma oportunidade de falar com aquela simpática família, e certo dia ele cria coragem ao ver que o senhor, cego, se encontrava sozinho, então o monstro fora ao seu encontro e contou sua historia e revelou seu amor por ele e sua família.

     Tudo ia bem até os filhos do senhor cego chegar em casa, e apavorados por tamanha feiura do monstro, o expulsar violentamente da casa deles. Com semelhante opróbrio e sofrimento, o monstro cria raiva de seu criador, seu pai que também o abandona, e decide que se Victor causou tanto mal a seu coração era justo que ele fizesse o mesmo a Frankenstein.

     Para tal sofrimento de Victor, o monstro matou o irmão mais novo de seu "pai". O pai de Victor envia uma carta a ele informando que seu irmão havia sido assassinado, com luto Victor volta a Genebra, sua cidade natal, para consolar seu pai e dar o último adeus a seu querido irmão. Numa tarde o monstro se revela na frente de Victor e propõem um retaliação, onde consistia em ele deixar em paz Victor, sua família e o resto do mundo, mas para isso Frankenstein deveria criar uma fêmea para ele, assim ele não ficaria solitário e poderia se esconder da humanidade. 

     Antes de ir embora de Genebra, Victor encontra Elizabeth, uma amiga de infância e a pede em casamento. Mas antes ele viajara em uma ilha para criar outro monstro para que o atual o deixassem em paz. No entanto com medo de criar uma prole que amaldiçoaria a humanidade, Victor destrói todo seu projeto que estava quase no final. O monstro enfurecido mata seu melhor e único amigo, Clerval. Victor Frankenstein é preso por acharem que fora ele o assassino. Provada a sua inocência Victor volta a Genebra e se casa com Elizabeth, mesmo sabendo dos riscos com aquele monstro a solta.

     No mesmo dia de sua noite de núpcias, o monstro mata estrangulada sua amada esposa, Elizabeth. Entristecido ele volta para casa e da a noticia a seu pai,  que fica tão abalado que morre. Não restando ninguém que o amasse, nem de sua família, Victor resolve ir a caça do monstro, pistas o levam ao pólo norte, onde seu corpo fragilizado com tanto sofrimento e luto, não aguenta o intenso frio. Por sorte um navegador o salva e o coloca no navio, Victor vive o suficiente para contar sua história. Assim que Frankenstein morre, o capitão que tentou salvá-lo, encontra com o monstro encarando seu criador com lágrimas nos olhos, pois embora ele o tenha abandonado, Victor Frankenstein ainda era seu criador e seu pai. Então diz ao capitão que nunca mais perturbaria a humanidade e continuaria seguindo no norte.

Resenha: O livro é bem escrito, o floreio da escritora ao escrever faz a obra ser cansativa, a falta de descrição nos pontos altos da história como as mortes, também faz com que a leitura seja arrastada. A história em si é bem interessante, no entanto a forma de escrita escolhida por Mary Shelly faz a obra ser quase maçante. No entanto o talento dela é tão impressionante que você se admira com quantas palavras novas você aprende em apenas uma página.

By: Hélio de Oliveira

Resenha e resumo de A sombra do vento. Autor: Carlos Ruiz Zafón

Sinopse: Numa madrugada de 1945, em Barcelona, Daniel Sempere é levado por seu pai a um misterioso lugar no coração do centro histórico: o Cemitério de livros Esquecidos. Lá, o menino encontra A sombra do vento, um livro maldito que mudará o rumo de sua vida e o arrastará para um labirinto de aventuras repleto de segredos e intrigas enterrados na alma obscura da cidade. A busca por pistas do desaparecido autor do livro que o fascina transformará Daniel em homem, ao iniciá-lo no mundo do amor, do sexo e da literatura.

     Numa narrativa de ritmo eletrizante que mistura gêneros como romance de aventuras de Alexander Dumas, a novela gótica de Edgar Allan Poe e os folhetins amorosos de Victor Hugo, Carlos Ruiz Zafón mantém o leitor em estado de contínuo suspense. Ambientada na Espanha franquista da primeira metade do século XX, entre os últimos raios de luz do modernismo e as trevas do pós-guerra, A sombra do vento é uma obra sedutora, comovente e impossível de largar. Uma grandiosa homenagem ao poder místico dos livros.

Resumo: Daniel é um menino normal, mas perdera sua mãe e numa certa noite percebendo que não mais lembrava de seu rosto, de suas feições começou a chorar. Seu pai querendo amenizar os sentimentos melancólicos de seu filho, decide levá-lo ao Cemitério dos Livros Esquecidos. Daniel procura um livro que o interessa nesse sebo, sem entender como isso poderia ajudá-lo. Acabou decidindo levar um romance de Julián Carax, chamado A sombra do vento. Tal romance irá mudar sua vida, envolvendo-o em assassinatos, brigas, amores não correspondido e um romance tão lindo quanto Romeu e Julieta. 

Resenha: Percebe-se a experiência do escritor ao lermos seus personagens bem trabalhados e as suas descrições detalhadas. É impossível não rir de Fermín, ter raiva de Daniel com sua completa babaquice quanto a Clara Barceló, se emocionar ao ler a história de Julián e Penolope, surpreender-se ao ler a história da casa assmbrada, que ao meu ver se parece bastante com a saga As bruxas Mayfair de Anne Rice. Eu gostei bastante da história embora a leitura desse livro não seja dinâmica, portanto dou 8 estrelas de 10.

By: Hélio de Oliveira

Resenha e resumo do livro: Ritual do espirito maligno. - E entrevista com a escritora Wândria Coelho.

Resenha e resumo do livro: Ritual do espirito maligno - Wândria Coelho.

Sinopse:  Rogério é um adolescente que gosta de rock e adora se aventurar em lugares pouco frequentados com seus amigos Slash e Roger. Quando entram em um cemitério em plena sexta-feira 13 à meia-noite e são surpreendidos por um gato preto, percebem que nem tudo é superstição. O gato preto é, na verdade, um espírito que precisa de almas pra fazer um ritual. Por causa dessa história, Rogério perde o grande amor de sua vida, Anny, por não ter contado tudo o que se passou no cemitério. Os três garotos são perseguidos pelo gato até em seus sonhos quando Rogério é marcado no pulso com um pentagrama invertido e percebem que sozinhos não conseguirão se livrar disso. É quando conhecem Balthazar, um bruxo que decide ajudá-los a salvar suas vidas. Balthazar encontra um exorcista na Europa chamado John, que na verdade não é só um exorcista, ele é especial e muito misterioso. Os garotos acabam descobrindo que há muitos segredos e muitos mistérios a serem descobertos sobre o mundo dos mortos.   

Resumo: A sinopse é um resumo do livro, não tem como falar mais do que a sinopse sem ter Spoiler.  O livro é do ponto de vista de Rogério que conta tudo o que aconteceu a partir de um diário, visto que sua mãe, (que é muito engraçada), achava que ele se drogava, fazia rituais e havia levado ele há um psicologo, psicologo este que havia dito que Rogério estava com depressão. Rogério destemido em provar que depressão era a única coisa que ele não tinha, seguiu a ordem desse psicologo de fazer um diário e assim acaba nos contando essa maravilhosa aventura. 

Resenha: Livro maravilhoso, super-hiper-ultra-mega-power recomendadíssimo, aventura maravilhosa, com uma escrita simples e fácil de entender, mistura terror com um romance. É um livro que você consegue ler em um dia, tem um enredo que te seduz e faz você querer saber o que vai acontecer. Você não consegue parar de lê-lo. O final do livro é emocionante e perfeito. Dar até para sentir orgulho que esse livro foi escrito por uma brasileira. Vocês podem adquirir esse livro no site da livraria Cultura: clique aqui
e no site da livraria Travessa: clique aqui

Uma entrevista com Wândria coelho

1- Quais os filmes, livros ou qualquer outro elemento que serviu de inspiração para a criação de Ritual do Espírito Maligno?

Quando escrevi o livro, eu assistia muitos filmes de terror e suspense, não tenho um específico que serviu de inspiração, na verdade foram todos. Um livro que também ajudou, foi a coleção A Mediadora, da Meg Cabot, que mesmo sendo voltado pra comédia, algumas coisas me inspiraram.

2- Qual o seu ou os seus personagens favoritos? Eles foram criados a partir de uma inspiração de uma pessoa real ou um personagem? Se sim qual personagem foi inspirado em qual pessoa?

 Tenho dois personagens favoritos. Primeiro o Balthazar, que foi inspirado no Balthazar do filme O Aprendiz de Feiticeiro, com Nicolas Cage. Eles são muito parecidos na personalidade e na forma de se vestir. O verdadeiro nome do meu personagem não é Balthazar, esse foi um nome escolhido como nome fantasia pro trabalho dele. O outro personagem é a Anny e ela não foi inspirada em ninguém, foi inventada mesmo.

3- Ao ler seu livro percebi que você explicava alguns elementos, como o pentagrama invertido e o coletor de almas, tais explicações são verídicas ou são frutos de sua imaginação?

Pra falar sobre o pentagrama invertido, eu pesquisei bastante coisa na internet, mas o coletor de almas foi fruto da minha imaginação.

4- O livro terá uma continuação? Se sim, nos dá uma breve sinopse do que irá acontecer. Se puder nos mostrar o primeiro parágrafo de seu segundo livro, ninguém iria ligar. Ah! Quantos livros terá essa série?

O livro terá sim uma continuação, será narrado pela Anny e não mais pelo Rogério (quem ler, entenderá o porquê) e se eu der uma breve sinopse, será muito spoiler pra quem ainda não leu o primeiro! rs. Só posso dizer que é sobre uma busca. Também não posso mostrar o primeiro parágrafo, porque mais uma vez é carregado de spoiler!

Por enquanto, esse segundo livro será o final da história. Tenho ideias pra fazer um livro que não tem uma continuação com esses, mas que tem o Balthazar como protagonista.

5 - Você tem alguma crítica à indústria literária do Brasil? Se sim, por quê?

Acredito que a indústria literária brasileira dá poucas oportunidades pra novos escritores, ainda mais se a pessoa não tem influência nesse meio! Algumas editoras cobram caríssimo pra quem está começando agora e as que não cobram, acabam deixando a divulgação por completo na mão do escritor, não vende em livrarias famosas, na maioria das vezes vende apenas por sites, o que acaba dificultando a venda, pois o frete sai caro demais.

Falta incentivo, principalmente por parte das editoras.

6 - Agora chegamos à vida pessoal, quem é Wândria Coelho?

Chegaram as perguntas difíceis! rs.

Nasci em 1990, ainda sou estudante, adoro ler ficção e jogar jogos RPG nas minhas horas vagas. Sou completamente tímida e não costumo sair muito de casa. Quem me conhece num primeiro momento, pode me achar chata, pois devido à timidez, pouco falo, mas depois de algumas horas é difícil me fazer calar a boca! rs.

Minha banda favorita é Scorpions e apesar de ter o rock como estilo de música favorito, também escuto pop, MPB, entre outros.

Meus finais de semana são resumidos em séries, jogos e livros.

Amo minha família acima de tudo.

7- Você sempre deixou bem claro que sua mãe sempre a ajudou e incentivou a escrever os livros, qual a importância de seus parentes e amigos na concretização de seu livro?

Meus amigos leram meu livro, quando esse ainda estava em fase de criação e a cada capítulo eles me davam mais incentivo pra continuar. Minha mãe só leu depois de publicado, ela não gosta muito de ler, mas desde o início ela dizia que o dia em que eu terminasse de escrevê-lo, ela faria de tudo pra ter cópias impressas, nem que fossem apenas algumas imprimidas numa gráfica.

Esse livro jamais teria um fim se não fosse por todos eles!

8- Você é casada? Se sim como conheceu seu marido e se casou com quantos anos?

Sim, sou casada. Conheci meu marido na internet, ele é de Fortaleza e eu do interior de SP. Nos conhecemos quando eu tinha 17 anos e três anos depois, ele deixou tudo em Fortaleza pra vir morar na minha cidade, foi quando noivamos. Em 2011 fomos morar juntos e no mês de outubro completaremos 6 anos de namoro. Daria pra escrever um livro com a nossa história! rs.

9 - Quais as piores dificuldades pessoais e como escritora que você enfrentou?

Acho que ainda não passei por fases que posso chamar de “dificuldades pessoais”. O mais difícil para um escritor, em minha opinião, não é escrever e publicar um livro, e sim divulgar e vender! Acredito que essas sejam minhas dificuldades atualmente.

10- Tem alguma coisa que você queira dizer, uma pergunta que nunca te fizeram, mas que você adoraria dizer a resposta, ou uma mensagem para seus fãs?

Tenho uma mensagem pra quem pretende escrever e publicar um livro:

Não desista! Por mais difícil que possa parecer, não é um bicho de sete cabeças, sempre terão editoras que vão cobrar sua alma, mas também tem aquelas que fazem o serviço gratuito, é só saber procurar e ter força de vontade! Não abandone seu sonho só porque alguém vai lhe dizer que você vai passar fome como escritor, diga que prefere passar fome e fazer o que gosta! A gente nunca sabe o que será do nosso amanhã e um dia você pode ter o reconhecimento que merece.

Quem estiver escrevendo e quiser dicas de editoras e coisas do tipo, não que eu seja uma profissional ou veterana no assunto, mas pode me perguntar que farei o possível pra ajudar com tudo que aprendi na publicação do meu livro! É só mandar e-mail para: wandria_c@hotmail.com 

Resenha e resumo do livro Uma bruxa na cidade - e entrevista com a escritora Ruth Warburton - Livro 1

Resenha e resumo do livro Uma Bruxa na Cidade - Trilogia Winter - Livro 01 - Ruth Warburton

Obs: Em breve postarei a entrevista dessa escritora.

Sinopse:  Quando o amor e a magia se misturam, quem poderá distinguir a fantasia da realidade? Anna Winterson não sabe que é uma bruxa, e provavelmente zombaria de quem insinuasse algo parecido. Quando ela se muda para a cidade de Winter, começa a descobrir do que é capaz quando usa seus poderes. A confusão começa quando ela conhece Seth, o garoto mais bonito e cobiçado da escola. Numa brincadeira aparentemente inofensiva, Anna o enfeitiça para que ele se apaixone. E, sem querer, acaba deflagrando uma guerra entre dois clãs de bruxos rivais. A bruxinha quer apenas viver seu amor, mas se sua mágica é capaz de controlar a paixão de Seth, ela poderia ser tão monstruosa quanto os seres que estão tentando usar seus poderes em benefício próprio?

Resumo: Anna é uma garota um tanto cética e se vê numa casa assustadora, chamada por alguns a casa das bruxas. Seu pai estava com problemas financeiros então teve de mudar para aquela casa, localizada numa cidade pacata e pequena, onde todos sabem o que você faz. Na reforma daquela casa estranha e macabra, o pai de Anna encontra um suposto livro de receitas. E quando ele tem de voltar para Londres a fim de tratar dos seus dentes, Anna orientada pelo pai convida algumas amigas que conheceu no novo colégio, amigas essas que pegam o misterioso livro e vêem que na verdade era um livro de feitiços, então decidem fazer um feitiço de amor. Anna é a única que conseguira fazer funcionar seu feitiço, mas além dela se arrepender, isso tem um preço e é a partir daí que os Ealdiwitan começam a aparecer, mas Anna já fora avisada por Emma sobre o caráter desse clã e por não aceitar a proposta de entrar nele, uma guerra se deflagra...

Resenha: Livro muito bom, você não consegue parar de lê-lo, sempre tem algo acontecendo, uma surpresa, um mistério. Super recomendo. Tem um romance, uma historia e até o sobrenatural super show. Pena que é uma série, e no Brasil só tem esse livro ainda. Mas o livro acaba toda a historia, no final Anna e Seth estão num barco em seu encontro, mas Anna vê um óleo saindo do barco, ela acha bonito, mas eu acho que o segundo vai seguir a partir daí. 

Entrevista com Ruth Warburthon:

O que levou você a escrever uma bruxa na cidade?

r- sempre escrevi historias ; a primeiro que me lembro de escrever foi quando tinha sete anos e era sobre... bruxas! Surpresa, surpresa. Nâo me lembro do título, mas recordo que era sobre um zelador de fábrica chamado Cardy. Ele  estava varrendo a fábrica uma noite e foi surpreendido por uma mãe e sua filha que pareciam em uma das passarelas no alto, acima do chão da fábrica. Coisas estranhas começam a acontecer, e ele percebe que é Halloween... A história era contada do ponto de vista de Candy, um homem de sessenta anos, o que, em retrospecto, era uma escolha estranha para uma garota desete anos, maslembro que meu professor gostou.

Escrevi várias outras historias depois disso, e elas ficaram mais e mais compridas, mas levei bastante tempo para voltar ao tema das bruxas. Um dia estaa ouvindo um programa numa rádio sobre o romance da literatura, e um dos entrevistados disse que o desafio era encontrar um motivo original para manter o heroi e a heroina separados – por que não há historia se eles simplesmente cairem nos braços um do outro e vivessem felizes para sempre logo na primeira pagina. Escutei isso, pensandoque, para mim, a razão mais razoavel para um não cair nos braços do outro era não saberem se realmente se gostavam ou não. E, de repente, uma garota que encanta o garoto de seus sonhos para que ele se apaixone por ela, mas entãotem de viver com o fato de que nunca terá certeza se ele realmente a ama.

Pode nos falar um pouco mais sobre os feitiços no livro – como você os pesqisou?

Muito deles são baseados em crenças reais, por exemplo, a ideia de colocar uma vassoura na porta para impedir que o mal entre é encontrada em várias culturas. E a parte que Liz lê em voz alta sobre a esposa colocar sangue no vinho do marido é realmente um feitiço vodu antigo ( embora, na tradição vodu, você acrescente sangue ao café).

O feitiço redutor é baseado em antigo feitiço hebraico para banir espíritos e demônios. Você pega o nome do demônio e diminui letra por letra, até que o demonio seja vencido. Logo, há muitas sementes de tradições populares e de diferentes práticas de bruxaria, mas eu as adaptei aos meus propósitos, e nenhum dos feitiços que Anna faz é verdadeiro.

Parece que os encantamentos são escritos em lingua estrangeira – são?

Mais ou menos, sim. Estão, em grande parte, escritos em anglo-saxão ( conhecido como inglês arcaico – o inglês de Beowulf...). Esse era o idioma falado na Inglaterra antes do ano 1000 d. c. Mais tarde, misturou-se com o norueguês, com o francês e com outras linguas, e se tornou o inglês da Idade Média ( o inglês de Chaucer e Malory) e finalmente, o inglês moderno ( o inglês de Shakespeare e o que falamos hoje).

Estudei anglo-saxão como parte da minha graduação em lingua inglesa, e achei realmente dificil! É basicamente um idioma totalmente estrangeiro e quase impossivel de ler sem um dicionário e uma gramática, embora algumas palavras soem como suas equivalente modernas, quando lidas em voz alta. Por exemplo o “sc” é normalmente pronunciado “ch”, então a palavra em inglês arcaico “Sceadu” é pronunciada de modo bem similar ao que siguinifica em inglês moderno: Shadow (sombra).

Muitas das palavras dos encantamentos foram emprestadas da poesia anglo-saxã, particularmente de Beowulf, que é belo e cheio de palavras e frases evocativas: o mar é um “ hronráde” que siguinifica “estradas das baleias”, por exemplo... É completamente inadequado para se usar em feitiços, mas...

Winter é uma cidade real?

Não, mas foi inspirado em vários lugares reais. A beira-mar vem de feriados na Cornualia, em Devon e em Brittany, mas a cidade de Winter, em si, foi inspirada em Lewes, onde cresci...

Qual o seu personagem favorito?

 Ah, isso é realmente dificil! Não tenho certeza se posso escolher apenas um...

Os leitores podem entrar em contato para fazer suas próprias perguntas?

Sim! Adoro ouvir os leitores. Vocês podem me encontrar online em www.Ruthwarburton.com (site em inglês) Por favor venham me dizer oi!

Beijos e até a próxima resenha.