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domingo, 30 de março de 2014

Resenha: A Fúria dos Reis. As Crônicas de Gelo e Fogo. Volume: 2 Autor: George R.R. Martin



resenha do livro: A fúria dos reis. 
Série: As crônicas de gelo e fogo. Volume: 2
Autor: George R.R. Martin


Sinopse: Um cometa da cor do sangue e fogo atravessa o céu. E a partir da cidade antiga de Pedra do Dragão às margens proibidas de Winterfell, reina o caos. Seis nações lutam pelo controle de uma terra dividida e pelo Trono de Ferro dos Sete Reinos, preparando-se para o embate através de tumulto, confusão e guerra. É um conto em que irmãos conspiram contra irmãos e os mortos se levantam no meio da noite. Neste lugar uma princesa se disfarça como um garoto órfão, um cavaleiro espiritual prepara um veneno para uma feiticeira traidora, e homens selvagens descem das Montanhas da Lua para devastar o campo de batalha. Com um pano de fundo de incesto, alquimia e assassinato, a vitória pode chegar aos homens e mulheres possuidores do aço mais frio… E corações mais gelados. Quando os reis estão em guerra, toda a terra treme!

Resenha: (Gente, para quem não leu o primeiro livro, eu tentarei não dar Spoiler, mas se não leram o primeiro livro, não leiam esta resenha!)Esse livro continua maravilhoso, assim como o primeiro, com novos personagens surgindo. Ele aborda a continuação dos acontecimentos anteriores e suas respectivas consequências, Depois do trágico fim do rei Robert Baratheon, uma légua de reis se espalham para reclamar o trono, o atual rei não é muito querido, e cinco reis se autoproclamam e tentam conseguir aliados, Stannis Baratheon, Renly Baratheon e Joffrey Baratheon reividicam o trono de ferro, enquanto Robby Stark reclama o extinto titulo de rei do Norte e Balon Greyjoy se afirmava rei das Ilhas de ferro. E eu não estou contando rei de para-lá-da-muralha. As intrigas ainda não acabaram, só estar por começar, nada adiantou Cersei planejar e colocar em execução todas suas tramoias, pois seu querido cunhado Stannis, coloca tudo a perder, fazendo cartas e entregando a todos sobre os pecados da querida vadia Lannister, aqueles segredos que tanto Jon Arryn e Eddard Stark sabiam.
Sansa Stark é mantida cativa nos castelo real, e a rainha Cersei tenta colocar alguma coisa em sua cabeça, mas a menina é uma tonta, sonsa e burra! E nada do que Cersei ensina fica em sua maldita cabeça. Arya mais impetuosa consegue fugir, mas a que custo, será se vai conseguir chegar onde pretende, como vai conseguir se manter viva nas estradas extremamente perigosas e sem nenhum dinheiro para comprar comida? Nem a pobre Arya sabe!
Daenerys e seus três dragões, desenrolam e acabam por apertar ainda mais a trama, a maioria de seus seguidores a deixaram, pois não poderiam seguir uma mulher. Abandonada, num lugar desértico, ela fica sem comida, os cavalos e seus poucos seguidores estão morrendo aos poucos, o que ela fará, será se vai conseguir  escapar? E seus dragões? Se ela não os alimentar, a raça extinguira novamente e todos seus esforços não teriam valido nada. A pressão na historia aumenta, leiam e você saberá o que acontecerá, ou não! rsrsrsrs
Uma coisa que fica clara neste volume da série é o aumento da intensidade e da influência da magia no cotidiano das pessoas. O que parecia extinguido retorna com força total, revelando o poder das tradições. Falo aqui em "magia” não apenas em seu sentido mais sobrenatural, mas também em seu formato institucionalizado - o caso da religião. A trama que envolve Stannis Baratheon, a sacerdotisa Melisandre e o ex-contrabandista Davos é calcada nessa relação de emergência e queda, afirmação e negação de novos e antigos deuses e nas conseqüências marcantes que isso gera. Afora isso, muitos outros elementos fantásticos estão presentes no livro, gerando sentimentos que oscilam entre a ansiedade, o temor e a segurança.
"A Fúria dos Reis”, assim como seu livro predecessor, é leitura mais do que recomendada – deveria ser obrigatória! Sem delongas, destaco alguns pontos marcantes do livro:
1 - a rivalidade entre Renly Baratheon, que se autoproclama rei de Westeros, e seu irmão mais velho, Stannis Baratheon;
2 - Melisandre, a Sacerdotisa Vermelha do Senhor da Luz;
3 - o sentido da predestinação, noção que mexe com o ego dos personagens e pauta todas as ações políticas e estratégicas do livro;
4 – a questão da honra, que é ironicamente mais visível naqueles personagens de menor tamanho (Tyrion), menor influência (Jon Snow) ou donos de um caráter maculado (Davos).

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